Será que o simples desejo de possuir um supercarro de desempenho ridiculamente forte e estupendamente caro automaticamente faz de seu futuro dono uma pessoa um pouco egoísta? Não necessariamente, mas e se esse supercarro possuir apenas o banco do motorista, somente uma pessoa, sem namoradas, sem amigos… Seria um caso de megalomania?
Para tal proprietário, a Lamborghini apresentou o conceito Egoista, em meio as comemorações de seu 50° aniversário. O cockpit foi inspirado no helicóptero de ataque AH-64 Apache da Boeing IDS, que é o helicóptero principal do Exército dos Estados Unidos. Mas neste caso o carro em si pode ser considerado um míssil!
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Equipado com um motor V10 5.2-litros que fornece 608 cavalos de potência, o Lamborghini Egoísta é um veículo intencionalmente extremo e incomum, com características absolutamente únicas, desenvolvidas pela equipe de design do Grupo Volkswagen – Em particular por Alessandro Dambrosio responsável pelo exterior e Stefan Sielaff pelo interior. A equipe de De Silva optou por criar um monoposto, direcionando todas as características ao puro prazer da condução, desempenho e estilo além de seus limites. A cabine do piloto quando combinada com o resto do veículo, cria uma unidade perfeitamente técnica, mecânica e aerodinâmica.
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“O cockpit, feito totalmente de fibra de carbono e alumínio, representa uma espécie de célula de sobrevivência, permitindo que o motorista esteja isolado e protegido de elementos externos”, explicou Silva. “Mantivemos um olhar no futuro quando concebemos o Egoísta, com a ideia de que a sua cabine poderia ter sido retirada de um avião a jato e integrada em um veículo rodoviário, para fornecer uma opção de viagem diferente.”
Se os Lamborghinis são carros para poucos, este vai além. É um carro para si mesmo, um presente de Lamborghini para Lamborghini, resplandecente em sua solidão. O Egoista é pura emoção, que nunca aterrizará, que ninguém poderá possuir, e que será sempre um sonho para todos.